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quinta-feira, 28 de março de 2013

É o texto que muita gente tinha que ler!!!


Na maioria dos pontos, sou obrigado a concordar plenamente. Não tenho certeza se é mesmo de Arnaldo Jabor, mas vou pesquisar sobre isso. Seja como for, isso não muda em nada a qualidade das ideias aí apresentadas.

Trata-se de um texto que se presta a desmentir certas afirmações sobre nosso país e nosso povo e sinceramente, seria bom que todos parassem para pensar e refletiur sobre o assunto. Me faz lembrar de um outro que corria nossos e-mails antigamente, comparando alguns costumas aqui do Brasil com outros europeus. Eu sinceramente lia aquele e-mail e dava risada do quaão ignóbil aquilo era. Este é mais maduro, nos mostra o que realmente acho de muitos dos nossos costumes e do modo de ser do brasileiro.

- Brasileiro é um povo solidário. Mentira. Brasileiro é babaca.

Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida;

Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza;

... Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade ... 

Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária.

É coisa de gente otária.

- Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobalhão.

Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada.

Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo, ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai.

Brasileiro tem um sério problema.

Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.

- Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira.

Brasileiro é vagabundo por excelência.

O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo.

O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo.

Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.

- Brasileiro é um povo honesto. Mentira.

Já foi; hoje é uma qualidade em baixa.

Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso. Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas.

O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.

- 90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira.

Já foi. Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da Guerra do Paraguai ali se instalaram. Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime. Hoje a realidade é diferente.

Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como 'aviãozinho' do tráfico para ganhar uma grana legal. Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas.

Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas.

- O Brasil é um pais democrático. Mentira.

Num país democrático a vontade da maioria é Lei. A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente.

Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia.

Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita.

Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores). Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar. 

Democracia isso? Pense!

O famoso jeitinho brasileiro.

Na minha opinião, um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira. Brasileiro se acha malandro, muito esperto. Faz um 'gato' puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar.

No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto.... malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí?

Afinal somos penta campeões do mundo né?

Grande coisa...

O Brasil é o país do futuro.

Caramba , meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos. Dessa vergonha eles se safaram...

Brasil, o país do futuro!? Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo.

Deus é brasileiro.

Puxa, essa eu não vou nem comentar

6 comentários:

  1. Concordo com quase tudo, mas não com esse trecho: "...porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas...". Mas, na localidade, quem vai se arriscar a ser um desses "2 ou 3"? Parece a história do rato que tem a ideia de colocar um sino no pescoço do gato. Daniel. Curitiba-PR.

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    Respostas
    1. Releia e tente pegar a ideia do texto. Realmente, poucos se arriscariam a ser esses 2 ou 3, mas o que ele fala é de união. Todos os moradores da favela se unindo para colaborar com a polícia e ajudar a desbaratar quadrilhas logo no início de suas atividades, sequer deixá-los se estabelecerem nos lugares.

      E não é isso que vemos. Todos preferem sair fora com o "não sei de nada" e depois reclamam. Que os tivessem denunciado logo quando estavam começando. Mas é ideia implícita no texto. Releia. Além disso, sempre existe a denúncia anônima e o reconhecimento de criminosos capturados e nem isso se vê fazer. Eles se merecem...

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    2. Boa noite, senhor Árabe. Segui a sua sugestão e reli. E o senhor tem razão. Mesmo assim, eu acho complicado fazer uma análise de uma situação que não vivenciamos. É muito fácil para o Arnaldo Jabor, morando em uma boa residência de um bairro nobre, dizer que a maioria dos habitantes das favelas são coniventes com os bandidos, e dizer ainda que sonham em ver os filhos envolvidos com o tráfico, isso eu creio que é um exagero, porque é fato que o risco é muito grande, quase sempre a pessoa que se envolve com isso morre cedo, seja em confronto com a polícia, ou até assassinado pelo próprio "patrão". Jabor esquece que, entre os verdadeiros mantenedores do tráfico, que são os usuários, há pessoas de todas as classes sociais e bairros das cidades, aquele pó branco não é uma droga barata. Eu não moro nas favelas do RJ, mas moro há 20 anos em um bairro da minha cidade onde predominam pessoas pobres. Eu creio que a maioria é de boa índole. Mas, voltando ao RJ, é difícil garantir que as denúncias anônimas sejam realmente anônimas, é preciso incluir o fator corrupção policial, e também considerar que é no mínimo arriscado para a população, os bandidos têm armas que muitas vezes são exclusivas do exército, com certeza isso intimida as pessoas. É óbvio que existem muitos moradores que se beneficiam do tráfico, e sim, são coniventes e colaboradores. O que me incomoda é a afirmação de que a MAIORIA apoia o tráfico.

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    3. Tive uma conversa parecida com um colega de trabalho aqui e realmente deve estar nas entrelinhas do texto que Arnaldo se refere a uma parcela grande da população, sendo que sempre as generalizações são perigosas e não são o caso do texto. Pelo que entendo, o Jabor coloca certas atitudes que são praticadas por grandes grupos e não necessariamente os mesmos grupos fazendo isso tudo.

      Claro que não faço ideia do que possa ser feito em um momento atual, depois que os traficantes e bandidos em geral já se estabeleceram na favela. Acredito que o mais grave foi o início, quando os criminosos não tinham armamento pesado, quando o tráfico estava começando a se estabelecer, quando o poder deles era pequeno. O que foi feito nessa época? Se chegaram aonde estão hoje, certamente começaram de baixo e tiveram quem os encobrisse ou fizesse vista grossa.

      E vemos isso até hoje. vivo há 30 anos em um bairro cercado de favelas aqui em São Paulo e sei bem como a coisa funciona, ou funcionou no início. Era gente afirmando não querer falar nada e até mesmo deixando de ajudar a polícia a desvendar casos e nem era por medo. Eram afirmações do tipo "prefiro não me meter", ou "deixa pra lá", ou "deixa os traficantes trabalharem em paz". E olhe que na época eles não tinham o armamento que têm hoje. Seria fácil desbaratar as quadrilhas. Hoje sei que é praticamente impossível.

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Leiam as Regras e entendam-nas antes de comentar.

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