Decreta-se a língua portuguesa como fora-da-lei!

Vi hoje esta postagem no site Ceticismo.net e como grande fã da Flor do Lácio que é nosso idioma, precisei compartilhar aqui. De fato, vivemos em uma triste época. Se antes, para uma dificuldade de aprendizado a solução eram aulas de reforço, ou em casos mais extremos a repetência, agora vemos a ignorância, a burrice premiadas como sendo algo normal, comum e correto.

Apenas me vejo obrigado a discordar do André em um ponto: não acredito que nossa nobre língua venha um dia a ser substituída pelo miguxês (particularmente chamo de panaquês), tenho plena convicção de que estão é tentando tornar nosso idioma uma versão real da Novilíngua, no melhor estilo George Orwell.

Enfim, vamos ao artigo:

Pseudociências: Homeopatia

Precisei colocar este artigo aqui, principalmente depois de uma discussão que tive na empresa em que trabalhava. Na verdade, não foi bem uma discussão, foi mais um absurdo que me foi dito em resposta a uma crítica que fiz aos planos de saúde hoje disponíveis.

A conversa foi mais ou menos eu criticando uma lei recentemente aprovada. eu disse que ao invés de fazerem a coisa certa que era determinar que os planos de saúde credenciassem mais médicos, permitiram que eles passassem a cobrir acupunturistas e homeopatas. Que isso a meu ver era uma forma de "driblar" a falta de médicos disponíveis.

Qual não foi minha surpresa quando a "colega" disse que ela era de família de homeopatas e por isso levava tal modalidade muito a sério. Claro, como bom cético que sou, fiquei pasmo. Pela lógica dela, o que dava credibilidade à homeopatia era o fato de os familiares dela serem homeopatas. Muito coerente. Então é só encontrar uma família de astrólogos para demonstrar a veracidade da astrologia. O mesmo com a PNL, a frenologia, cromoterapia, acupuntura etc. 

Bem Edna, essa é para você. Espero que encha um pouco sua cabeça oca.

Leis que discriminam homossexuais ajudam na propagação do HIV

Sempre fui radicalmente contra todo e qualquer tipo de preconceito. Principalmente aquele tipo de preconceito que alguns acéfalos gostam de ter contra coisas que não as atingem em nada.

Com efeito, durante a infância e adolescência, fui grandemente discriminado por ser gordo, nerd e por ter sido educado em uma cultura de certa forma diferente da usual. Agora, pode alguém responder em que alguém ser gordo atinge ou prejudica terceiros? Ou ser mais estudioso e ter interesses diferentes. Creio que eu era o único prejudicado ou beneficiado por isso. O que tinham eles que se incomodar com isso?

Da mesma forma, conforme esta notícia do G1, eu faço a mesma pergunta: em que alguém ser gay vai prejudicar terceiros? Acho que até beneficia, afinal quanto mais gays existirem, menor é a concorrência. Homens gays não vão atrás de mulheres, o que abre mais caminho para os héteros. A mesma coisa podemos falar das mulheres.